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O quão bem Avatar da Netflix adapta o desenho original?

Avatar: O Último Mestre do Ar é a nova série da Netflix que é uma segunda tentativa de adaptar o clássico desenho da Nickelodeon. Apesar da recepção mista entre os fãs, como ela se sai como adaptação em relação a tentativa fracassada de M. Night Shyamalan?

A série acerta em alguns aspectos, ela cai por terra em outros, os efeitos especiais são uma evolução visível do filme anterior, sem levar em conta que já fazem 15 anos e a tecnologia evoluiu consideravelmente.

Mas na tentativa de evitar riscos, a série opta por pegar o caminho mais fácil e acaba removendo certos traços da personalidade dos personagens principais.

Contudo, algumas das mudanças mais significativas da série foram alvo de críticas.

A Dobra de Elementos em Avatar: O Último Mestre do Ar: Como o CGI evoluiu?

Avatar netflix

Dessa vez não tem mais uma tropa de dobradores de terra pra atirar uma pedrinha em marcha lenta.

A Dobra dos elementos quase todos são um espetáculo de se ver e como uma forma de alfinetar o filme antigo, a série começa com uma cena de ação com Dobra de Terra.

Apesar de contar com efeitos especiais melhores que o filme anterior, ainda tem muito da identidade visual de adaptações da Netflix em seu CGI, onde em alguns momentos cenários e a fotografia são de tirar o fôlego, outros a sensação de deslocamento em relação ao cenário podem acabar causando estranhamento.

Mas diferente do filme anterior onde a Dobra de Elementos parecia patética e inofensiva, na nova série esse se torna um dos pontos mais fortes, com bons efeitos especiais e coreografias inspiradas por artes marciais que dão fluidez e peso à Dobra, com exceção da Dobra de água que não demonstra o impacto e poder como as outras.

O CGI não ajuda, a água é algo difícil de se recriar com efeitos especiais e na série é notável.

Diferenças entre a série e o desenho

Avatar - Suki

E como em toda adaptação esse acaba se tornando um ponto de divisão entre os fãs, em Avatar não foi diferente.

Os produtores da série decidiram fazer diversas mudanças em alguns pontos do desenho original que não agradaram os fãs.

Não vou listar todos pois como toda adaptação, algumas mudanças são necessárias até pelas limitações tecnológicas, animações podem ser muito mais livres e expressivas em suas criações enquanto um live-action está atrelado a limitações físicas e até de orçamento.

Genocídio dos dobradores de Ar

Avatar netflix - Dobradores de Ar

A série inicia com um tom mais sombrio, introduzindo mudanças significativas em relação ao desenho original, como a representação mais explícita da violência e do genocídio dos dobradores de ar pela Nação do Fogo.

Uma cena que embora visualmente seja impressionante, não adiciona nada além da glorificação da violência e da guerra.

A produção da série tenta fugir de vários pontos do anime original tentando criar uma obra mais madura e atualizada para sociedade atual e parece ter errado no objetivo e acertado justamente no que pretendia evitar.

Adicionar uma cena inteira do genocídio de uma sociedade somente para criar uma cena espetacular acabou se tornando muito mais juvenil do que o desenho original, onde Aang se depara com o resultado da brutalidade, com as vítimas.

Um fato que só se fortalece com uma das falas do ator que interpreta Aang, Gordon Cormier, “I think the airbender genocide is really cool… Well, no! No! Not like that [Eu acho que o genocídio dos dominadores de ar é muito legal… Bem, não! Não! Não é assim]”

Embora a fala parta de uma criança de 12 anos empolgada para ver uma cena de luta espetacular, mostrando os dobradores de ar em combate como nunca antes, ainda é perturbador imaginar que uma cena com uma conotação tão violenta tem o objetivo de tirar a mesma reação de outras pessoas e até mesmo crianças.

E por toda a série a Netflix repete erros similares.

Sokka não aprende com as Guerreiras Kyoshi 

 

Sokka tem suas características machistas do desenho original atenuadas, as quais, apesar de existirem, eram constantemente questionadas.

Por outro lado, a série diminuiu o papel de Suki, uma das guerreiras Kyoshi, relegando-a apenas a um papel de ferramenta no desenvolvimento de Sokka, e uma figura romântica.

No desenho Sokka é desafiado por suas ideias e cresce, a série tenta apagar esse traço tão importante no desenvolvimento do personagem na sua tentativa de se manter neutra.

Sem falar no fato de que em nenhum momento usa o traje das guerreiras, uma cena importante para o personagem original, onde ele decide abandonar o orgulho e aprender.

A série tenta evitar pisar em ovos mas acaba apagando momentos de desenvolvimento importantes para o personagem.

Aang não foge de casa

Avatar Netflix - Monk Gyatso

Uma mudança que apesar de parecer pequena tem um impacto no caráter de Aang é a história de como ele se perdeu, enquanto no desenho Aang decide fugir do templo após receber a revelação de que é o Avatar.

Na série ele apenas decide sair para pensar depois de receber a revelação e se perde numa tempestade.

Embora similares, a diferença está nas ações que Aang toma no desenho, quando ele retorna ao Templo do Ar, ele sente o peso da culpa por ter abandonado seu dever.

É este sentimento que ajuda a moldar muito da sua personalidade na animação.

É melhor do que o Último Mestre do Ar?

Seria um crime comparar a série da Netflix com a monstruosidade de 2009, apesar de apresentar falhas e fugir de situações complexas em prol de acelerar o roteiro e a mudança de pontos chaves da obra original, a série é competente em dar vida ao universo de avatar.

As coreografias de dobra aliadas aos bons efeitos visuais e o desempenho competente dos atores trás de volta um pouco do que a série original era embora esteja longe de superar-lá.

O desenho se mantém como uma masterpiece insubstituível que talvez alcance uma nova audiência graças ao sucesso da série, que superou até mesmo One Piece como a série mais assistida da Netflix.

Vale a pena conferir por si mesmo!

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Luan Kelvin
Luan Kelvin
Fã de Gundam, Kaiju e 40K.

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