The Good Place é mais uma tentativa da Netflix no vasto mundo das séries de comédia. Com episódios de vinte minutos de duração, a produção é aquela típica série para maratonar inteira em apenas um fim de semana.
Logo na primeira cena somos apresentados à protagonista Eleanor Shellstrop, que de repente se encontra sentada no sofá de um escritório extremamente amigável aguardando para ser atendida.
A primeira informação que temos é que Eleanor na verdade está morta e essa é sua chegada na “vida após a morte”.
A série trata a premissa de um pós-vida de forma bem inusitada, já que lá em cima eles mantêm uma pontuação de cada ação que nós, meros mortais, efetuamos durante nossa estadia na terra. Ou seja, cada boa atitude que seja feita por pura bondade é pontuada de forma positiva. Enquanto suas más condutas serão um motivo crucial para te levar para “O Lugar Ruim”. E como a pontuação para entrar no Good Place é extremamente alta, apenas as melhores e mais bondosas pessoas do mundo tem acesso a esse paraíso ao deixar o plano terrestre.
Michael é o arquiteto desse bairro e tem como principal objetivo criar um ambiente perfeito para esse grupo de novos residentes. É ele quem dá a informação da morte de Eleanor, além de falar os motivos que a trouxeram para o Good Place.
Ele é o típico guia de boas-vindas que apresenta seus aposentos e mostra os principais restaurantes do bairro (que só vendem iogurte congelado). Muito simpático com todos os residentes, ele se mostra extremamente atencioso e prestativo.
Mas a primeira reviravolta começa logo no primeiro episódio.
No Lugar Bom todos têm uma alma gêmea e Michael apresenta Chidi – teoricamente a cara metade de Eleanor. E na primeira oportunidade a sós com Chidi, Eleanor confessa que na verdade houve um engano e ela não pertence a esse lugar. Sim, ela se chama Eleanor Shellstrop, mas não, ela não havia feito nenhuma das coisas fantásticas que Michael deu como motivo para sua vinda ao Lugar Bom.
Ela é completamente o oposto do tipo de gente que estaria no paraíso. Rude, egoísta e sem a menor compaixão pelos sentimentos alheios. Eleanor vê em sua “alma gêmea” a oportunidade perfeita para aprender a se comportar de forma correta no meio de pessoas tão boas.
Chidi, que é o esteriótipo de um nerd indeciso transformado em um professor de ética, já começa sua estadia no paraíso com uma “bomba” caindo em seu colo.
A série conta com outros personagens interessantes, como a extravagante e tagarela Tahani e sua alma gêmea, o monge budista Jianyu, que fez um voto de silêncio aos 8 anos de idade. Aparentemente eles também são perfeitamente o oposto um do outro.
Durante os episódios seguimos a saga de Eleanor em busca de se tornar uma pessoa melhor e se encaixar nesse contexto maluco, mas tudo muda quando eles descobrem que Jianyu é na verdade Jason Mendenza, um DJ fracassado de Jacksonville que, assim como Eleanor, foi levado ao paraíso por engano.
Quatro pessoas que não tem nada em comum acabam se ajudando para se manter no Bom Lugar.
Mas que paraíso é esse onde você vive praticamente o seu pior pesadelo? Eleonor, que é o retrato de uma pessoa mal-educada e arrogante está cercada por um DJ com QI baixo e duas pessoas extremamente educadas. Enquanto Chidi está fazendo o que ele sempre temeu: mentir e ter que tomar decisões de minuto em minuto. Já Tahani, que não para de falar nunca, foi colocada para “viver sua morte” ao lado de um monge budista que não fala a mais de 20 anos? É visível que ela ficou mais feliz ao descobrir que ele era um DJ fracassado. Isso é mesmo o paraíso?
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