Se você é super fã de filmes de terror, provavelmente já ouviu falar da lenda de Candyman. Ele foi produzido a partir da ideia de trazer para o cinema de horror algo diferente do que estavam acostumados a ver pelas lentes de Hollywood na década de 90.
O personagem carrega uma história trágica e que pode pautar discussões raciais e de classe. Apesar disso, Candyman não teve o mesmo impacto que personagens como Freddy Krueger ou Michael Myers no universo do horror.
Muitos fãs da história falam que o filme foi bastante subestimado e que já fez muita criança nem sequer pensar na hipótese de dizer Candyman em frente ao espelho
Uma nova continuação desse clássico cult estreou recentemente nos cinemas e resolvemos trazer por aqui algumas curiosidades sobre a história e sua origem. Bora lá?
A história foi inicialmente um conto
Basta dizer seu nome em frente ao espelho e ele aparecerá para matar aquele que o chama. Essa história lhe parece familiar? E não, não estamos falando da loira do banheiro.
A lenda do Candyman parte desse pressuposto com o conto The Forbidden do escritor britânico Clive Barker publicado em 1984 e adaptado para as telonas pela primeira vez em 1992 pelo diretor Bernard Rose.
A história explorou a ideia do poder da crença coletiva e a capacidade dela de dar vida aos nossos medos.
Uma trilogia
Foram três filmes protagonizados pelo vilão: O Mistério De Candyman (1992), Candyman 2: A Vingança (1995) e Candyman 3: Dia Dos Mortos (1999). Sendo os dois últimos filmes totalmente desconexos com a história original.
O Mistério de Candyman (1992) se consagrou como um filme à moda antiga, com uma narrativa mais lenta e sem tentar ser um slasher para agradar ao grande público.
Já os outros dois filmes são basicamente esquecidos pela galera…
O passado de Candyman
Apesar de ter focado mais na bilheteria do que no desenvolvimento da história, o segundo filme da trilogia de Candyman trouxe ao vilão um passado – bastante perturbador, por sinal – que fez com que se extinguisse todo o mistério acerca da origem de Candyman.
Descobrimos que o personagem era um artista filho de um escravo de Nova Orleans e se chamava Daniel Robitaille. Ele foi torturado e morto (sua mão foi arrancada e substituída por um gancho e seu corpo coberto de mel e jogado para um enxame de abelhas) por um grupo de racistas depois que ele se apaixonou pela filha de um fazendeiro branco.
Mas apesar de tudo isso a principal preocupação da produção não foi com implicações culturais ou raciais, eles preferiram ir em busca de um abalo mais visual.
Uma nova continuação
Na nova continuação, A Lenda de Candyman (2021), as sequências da história de 1995 e 1999 são completamente ignoradas.
Agora o vilão passou de “apenas” um ‘monstro com grande sede de sangue’ para uma ‘entidade maligna em busca de vingança por toda violência vivida’.
Muitos críticos já estão afirmando que o filme tem uma dose equilibrada de susto e sangue, mas que consegue passar uma mensagem importante sobre injustiça racial.
Até o momento, A Lenda de Candyman tem 85% de aprovação do público no site Rotten Tomatoes – lembrando que essa porcentagem pode mudar para mais ou para menos.
E aí, se interessou em assistir essa continuação?
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